Nos dias 15 e 16 de maio participamos das ações em alusão ao 18 de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a convite do Instituto de Assistência à Criança e ao Adolescente Santo Antônio (IACAS).
Nossa equipe estava realizando panfletagem e sensibilização da população sobre o tema da campanha na manhã do dia 15 de maio no Centro de Manaus e no dia 16 foram feitas as mesmas ações no porto da Ceasa.
Confira abaixo as equipes do Instituto Sotero Bruce, do Intituto Unity e equipe da Rede de Apoio em campo contribuindo com a mobilização de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Sobre a Campanha Nacional do 18 de Maio
Em 2025 registra-se o 25º ano de mobilização do 18 de Maio, “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. Instituída pela Lei Federal 9.970/00, a data é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e já alcançou muitos municípios do nosso país.
Na cidade de Manaus o evento foi realizado na Ponta Negra com presenças ilustres como Amanda Ferreira (Coordenadora-Geral do IACAS, Roci Pankov (Miss Universal Woman Brasil), Marília de Souza (CEVSCA), Dra. Alzira Melo (Procuradora-Geral MPT/AM-RR), Joana Meireles (Desembargadora TJAM).
O objetivo da data é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes. É urgente garantir a todas as crianças e adolescentes o direito ao seu desenvolvimento de forma segura, protegida e livre do abuso e da exploração sexual. A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se considera marcadores sociais como as relações de gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social, local de moradia (rural ou urbana), condições econômicas e fatores geracionais.
Nessa violação de direito são estabelecidas relações de poder, nas quais tanto pessoas adultas e/ou redes de exploração utilizam crianças e adolescentes para satisfazerem seus desejos e fantasias sexuais e/ou obterem vantagens financeiras e lucros. Nesse contexto, crianças e adolescentes são tratadas como “coisa” e não como sujeitos de direitos – é a “coisificação” das infâncias e adolescências, é o esquecimento da humanidade e da proteção que todas as fases da vida demandam, mas para essas, em especial, são imprescindíveis.
A violência sexual está classificada em duas modalidades, o abuso sexual e a exploração sexual, que definem-se, segundo a Lei 13.431/17: Abuso Sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro; Exploração Sexual, entendida como o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico.
Para saber mais sobre a campanha nacional do Faça Bonito acesse https://www.facabonito.org/
Para denunciar, disque 100
Esquecer é permitir, lembrar é combater!